Fica na cidade de Rio Grande na beira do mar. Local onde os cientistas cuidam e espécies marinhas que aparecem no litoral brasileiro (mais no RS), para depois devolver ao seu habitat. Nesse museu, se encontra uma exposição de ciências com espécies de seres vivos do mundo inteiro, como crustáceos, peixes e cetáceos.
Museu Antártico
Lá também existe a exposição do projeto Antártida, onde há contêineres dos alojamentos, da cozinha, das salas de pesquisa e muitas fotos e materiais explicando como os cientista vivem e trabalham nesse projeto. Na visita vimos o leão marinho, pinguins, um lago com peixes e tartarugas. Tinha também réplicas de barcos.
O Corpo Humano na Antártida
As reações químicas desenvolvidas no nosso corpo atingem a sua eficácia máxima numa faixa estreita de temperatura, aproximadamente de 37,5º C. Para manter uma temperatura constante, o corpo precisa de reter o seu calor quando a temperatura ambiente é baixa e de perder calor quando o ambiente se torna quente. Desta forma, nas baixíssimas temperaturas registradas na Antártida, o corpo humano precisa reter o calor através do uso de roupas pesadas e ingestão de alimentos ricos em calorias. Isto é exatamente o contrário do necessário em climas quentes, quando devemos usar roupas leves e ingerir alimentos de baixa caloria.
Caso nosso corpo não seja convenientemente abrigado e bem alimentado, podemos entrar em hipotermia. As temperaturas extremamente baixas podem levar o corpo humano à hipotermia, a perda de calor corpóreo que determina a queda da temperatura do corpo e compromete o metabolismo. A grosso modo, a hipotermia é deflagrada quando a temperatura corporal vai abaixo dos 35º C. A cada grau centígrado de calor perdido pelo corpo, o fluxo cerebral diminui em 6%, de modo que, aos 32º C, já começam a aparecer sinais de confusão mental e dificuldade de raciocínio.
Objetivo dos Pesquisadores Brasileiros na Antártida
O Brasil está na Antártida para garantir seus direitos sobre a exploração do continente e promover pesquisas científicas.
Os
pesquisadores brasileiros são, em geral, glaciólogos (estudam o gelo e a neve),
geólogos (pesquisam a evolução da crosta terrestre), geofísicos (analisam a
estrutura do planeta) e climatologistas (estudam as variações do clima do planeta).
Na estação brasileira há também muitos militares, que cuidam das questões logísticas, além da infraestrutura material e segurança.
Na estação brasileira há também muitos militares, que cuidam das questões logísticas, além da infraestrutura material e segurança.
A Vida dos Pesquisadores Brasileiros na Antártida
A vida dos pesquisadores na Antártica é difícil. Eles ficam na Antártida de 40 a 60 dias trabalhando em três frentes: num navio e em estações ou acampamentos no continente.
Limitações - Aquecedores mantêm a temperatura agradável e o
chuveiro tem água quente. Mas ninguém sai com ventos acima de 60 km/h ou
tempestades de neve. Por isso, boletins do tempo chegam a cada três horas. No
verão há, em média, duas vagas por projeto para pesquisadores.
Higiene - Banho não é problema. A água é bombeada de uma
lagoa e dura o ano todo. O problema maior são os dejetos. Fezes
e urina são tratados antes de serem jogados no mar, para garantir que as águas
continuem puras. Já o lixo é armazenado e levado de volta pelos navios.
Alimentação - A comida é armazenada em frigoríficos.
Verduras cozidas são congeladas pra compensar a falta de folhas frescas. Quem
fica fora da estação come mais chocolate, biscoitos e pratos quentes, por serem mais calóricos. Durante o
ano, seis vôos de apoio levam itens que estragam com mais facilidade, como
frutas e carne.
Limitações - Aquecedores mantêm a temperatura agradável e o chuveiro tem água quente. Mas ninguém sai com ventos acima de 60 km/h ou tempestades de neve. Por isso, boletins do tempo chegam a cada três horas. No verão há, em média, duas vagas por projeto para pesquisadores.
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